Sob o Sol de Cortona


Um dos filmes que eu mais gosto é Sob o Sol da Toscana, ou Under the Tuscan Sun de Audrey Wells.  Quanta gente que passou por um divórcio já pensou em se refugiar na Villa Bramasole?  E quem nunca se divorciou também.  Que sonho poder dar uma guinada na vida, e num lugar maravilhoso.  Pois o lugar maravilhoso tem nome: Cortona.  Essa é a cidade na região de Arezzo na Itália onde foram feitas as filmagens.

Para entender todas as nuances da arquitetura da cidade, é preciso saber um pouco da sua história.  Cortona é uma cidade de origem etrusca, situada nas colinas da Toscana e a 100Km de Florença.Mais tarde passou para o domínio Romano e depois pelos Godos.  Durante o século 14, a família Casali teve grande domínio na cidade tanto nas leis como no comércio.  Em 1409 a cidade foi conquistada por Ladislao, Rei de Nápoles.  Isso mudou o rumo da cidade porque ele a cedeu para Florença.  Por causa disso, toda a cultura Renascentista que a Casa dos Médici promoveram teve enorme influência também em Cortona.  Os arquitetos Jannelle e Laparelli, o astrônomo Moretti, e os pintores Luca Signorelli e Pietro di Cortona nasceram aqui.

A melhor maneira de conhecer Cortona é fazer como a Frances do filme:  sair caminhando e se deixar levar pelo encanto que esse lugar desperta.  Mas vou pontuar alguns lugares de interesse:

  • Piazza della Republica: comece por aqui e volte para cá sempre que quiser um café ou um gellatto.

 

  • Basílica de Santa Marguerita: construída no mesmo lugar onde a própria Santa Marguerita di Cordona, a padroeira da cidade, havia construído um oratório dedicado a São Basílio.  Os restos mortais da Santa estão lá.  É preciso fazer um pequeno exercício para se chegar mas vale a pena.

 

  • Eremo Franciscano Le Celle : antigo convento que abrigou São Francisco de Assis. Pode-se visitar sua cela.  Fica a uns 3 Km de Cortona e só posso dizer que é um lugar de Paz e Bem.

 

  • Museu del’Accademia Etrusca : fica no Palazzo Casalli, tem um acervo bem interessante do período pré-romano.  Também com objetos romanos e medievais.

 

  • Museu Diocesano : este é imperdível! Se tiver que escolher apenas um lugar para ir, vá nesse.  Fica na Praça do Duomo e guarda tesouros como a Anunciação di Cortona de Fra Angelico ,  Comunhão dos Apóstolos de Luca Signorelli e o Crucifixo de Cortona de Pietro Lorenzetti. *

 

  • Duomo: a Catedral dedicada à Virgem Maria foi construída onde ficava um templo romano.  É linda e vale a pena.

 

  • Bramasole : deixei esse por último para voltarmos ao assunto do post. Lembram da casa que ela comprou, reformou e lá ficou? Lá está a casa…bem arrumada e sem nenhum vestígio de escorpião.

 

Eu acho bem desnecessário num lugar como esse recomendar onde comer porque honestamente, tudo é bom.  Entre em qualquer lugar que estiver passando na hora em que a fome falar mais alto e ficará feliz.  Mas vou dar 2 lugares que foram “estupendos”:

  • La Buccaccia na Via Ghibellina 17.
  • Obteria Del Teatro na Via Maffei 2.

Para se hospedar eu indico:

Hotel San Luca Cortona

Il Falconiere Relais & Chateaux

Para matar as saudades de Sob o Sol da Toscana clic no trailer abaixo e divirta-se.

http://ilovefilmesonline.com/2013/12/sob-o-sol-da-toscana-legendado.html

*Coloquei propositadamente em negrito essa parte porque para mim, foi o melhor.

The Ambrose

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Quando eu viajo, tenho o maior cuidado em escolher um hotel porque eu acho que acertando isso, metade da viagem já é um sucesso.  O primeiro quesito para mim é a localização, sempre.  De que me adianta ficar num palácio e ter que andar quilômetros para chegar à civilização?  Exagero de linguagem, é claro, mas o raciocínio é esse.

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Foto: Férias pelo Mundo

O segundo quesito para mim é ver se o hotel tem a ver comigo.  Uma vez eu entrei num hotel-boutique lindíssimo mas o banheiro era escuro e tinha apenas uma luz lilás.  Troquei.  Achem o que quiserem os amantes da cromoterapia, eu gosto de banheiro claro onde eu possa ver a limpeza.  Enfim…voltando ao post de hoje…

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Foto: Férias pelo Mundo

Então decidi que a viagem seria para Los Angeles e comecei a pesquisar onde ficaria.  Minha irmã deu o palpite certeiro:  Santa Monica.  Vou fazer um post somente sobre SM por isso não vou me estender aqui, mas é uma região deliciosa de ficar.  Decidido o lugar, abri o leque de opções e não vou perder tempo com os que eu descartei, vou direto ao  motivo do post de hoje….The Ambrose

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Foto: The Ambrose
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Foto: Férias pelo Mundo

Esse é o tipo de hotel que eu adoro:  não pertence a nenhuma Rede e portanto, é cheio de personalidade.   Logo que confirmei a reserva, recebi um email bem simpático dando as boas-vindas e explicando o hotel.  Gostei de cara.  O hotel somente utiliza produtos orgânicos e endossa a idéia de sustentabilidade.

 

Os quartos são todos renovados e ainda cheirando a novo.  A decoração com inspiração asiática é elegantemente simples e bem cuidada.  Tudo muito aconchegante.

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Foto: Férias pelo Mundo

Uma das melhores coisas do Ambrose é o café da manhã.  Torradas, muffins, pasteries, iogurtes, tudo arrumado numa mesa que poderia estar na minha casa.  O sistema é interessante:  o hospede se serve e escolhe sentar em mesinhas pequenas ou em um dos dois nos sofás, que também poderiam estar na minha casa.  Ou então pode sentar na parte de fora e tomar café aproveitando o sol californiano.  Ou seja, tudo é bem descontraído por muito bem cuidado.  Lembrando que estamos falando de comida orgânica.

 

Para quem não pode viver sem uma academia por perto, o hotel oferece uma.  E oferece um serviço de levar e buscar na Promenade, o que é um conforto.

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Foto The Ambrose

Quem for a Los Angeles e escolher ficar no The Ambrose, por favor pense em mim lá.  O pensamento atrai e eu quero muito voltar.

O The Ambrose: 1255 20th Street, Santa Monica, CA 90404  |  310.315.1555 – Tel  |  855.426.2767 – Toll Free  info@ambrosehotel.com

The Plaza em NY

Hoje o post é sobre esse ícone americano:  The Plaza.  Esse hotel é tão maravilhoso por fora com por dentro.


O edifício custou cerca de 12.5 Milhões e foi concebido para ser um arranha-céu com estilo de castelo francês.  Em 1 de outubro de 1907, o The Plaza abriu as portas num dos endereços mais nobre de Manhattan: a esquina da 5Avenida com o Central Park, é um dos lugares mais visitados de Nova York.

O primeiro hóspede do Plaza foi Alfred G. Vanderbilt.  Depois dele, um número enorme de famosos passaram por lá, entre eles F Scott e Zelda Fitzgerald, os Beatles em sua histórica turnê pela América,  Truman Capote, Frank Sinatra e Mia Farrow, Donald Trump, que se tornaria dono.  Já não é mais.  Enfim, quantas coisas já aconteceram naqueles 19 andares?

 



Engana-se quem pensa que os melhores quartos estão nos andares de cima.  No Plaza, o melhor andar para se hospedar é o quinto. Ou os que estão abaixo.  Por que?  Porque em 1907 os elevadores não tinham a melhor tecnologia.  Então era melhor garantir….


Os primeiros taxis começaram a circular no dia da inauguração do Plaza.  Vários carros-táxi fizeram fila em frente para transportar hóspedes e convidados.  Até então, só haviam carruagens levadas por cavalos.  Claro que os donos de carruagem não gostaram da chegada dos carros, mas o que se pode fazer quando o futuro chega?  De qualquer maneira, ainda hoje pode-se pegar uma carruagem no The Plaza e dar uma volta pelo Central Park.


O The Plaza já serviu como set de filmagem de vários filmes, entre eles: Great Gatsby, The Way We Were, North by Northwest de Hitchcock e Esqueceram de Mim 2.

Durante as filmagens desse último, havia uma cena em que o menino escorregava para dentro do elevador.  Os produtores pediram para Donald Trump, proprietário na época, para retirar o carpete que cobria o lobby.  Ele concordou e quando o carpete saiu, apareceu os azulejos Ravenna italianos, que eram o piso original.  Trump ficou tão encantado que mandou que os carpetes não fossem mais recolocados.

The Great Gatsby
Oak Room

Mesmo quem não estiver hospedado lá, deve dar uma entrada e experimentar um dos restaurantes como o The Palm Cort, The Todd English Food Hall, ou tomar um drink no The Champagne Bar ou no The Oak Room.  Mas se quiser uma coisa rápida, dessa as escadas até a The Plaza Food Hall.

Food Hall
The Palm Court

Em 2005 o Plaza fechou para uma restauração completa que custou 450 Milhões de dólares.  Em 2008, reabriu suas portas.

 

Independence Day

Hoje, 4 de julho, os Estados Unidos comemoram seu dia da Independência, e eu adoro observar esta festa.  Se possível participar, mas nem sempre tudo acontece como a gente quer.A comemoração dessa data e o ThanksGiving, são as festas que traduzem o que é ser americano:  religiosos e super orgulhoss do seu país.  Isso a gente já percebe pela quantidade de casas com a bandeira hasteada na frente.  Além disso, americano é um povo que vivencia a comunidade onde vive.  E o 4 de julho é o grande dia em que fazem-se desfiles, pic-nics comemorativos, shows ao ar livre em parque públicos, e tudo termina com fogos de artifício, seja com os vizinhos ou com a cidade inteira.


Não importa se a cidade é pequena, média ou grande…ou até mesmo um remoto vilarejo em Montana: no 4 de julho, tem tudo isso que eu falei aí em cima.  E mais:  comida americana em profusão!!!! Amamos!


Outra coisa que não pode faltar numa festa da Independência é a quantidade enorme de acessórios a venda com o tema da bandeira. Achem o gosto duvidoso ou não, os americanos não estão nem aí. Eles usam, abusam e se divertem.


Algumas das paradas mais famosas do Dia da Independência:

  1. Philadelphia, PA – foi lá onde tudo começou em 1776.  Ou melhor, a Independência foi proclamada em 1776 mas as Festividades como a conhecemos hoje só começou em 1870 quando o Congresso americano decretou feriado oficial.

2.Washigton, D.C. – e o que pode ser mais patriótico para um americano do que celebrar sua Data Nacional na Capital?  Milhares de pessoas de todos os estados vão para lá, onde é feita uma leitura da Declaração de Independência, antes de começar o desfile.  E sem dúvida, ver a parada passar com o Capitólio ao fundo, emociona até quem não é americano.

3.Bristol, Rhode Island – essa foi uma das primeiras paradas de 4 de julho dos Estados Unidos e sem dúvida, é uma das mais tradicionais.  A corrida de sabão tradicional já não existe mais, mas todo ano um navio da Marinha Americana atraca na cidade durante a parada, fazendo a alegria de milhares de pessoas que comparecem.

4.New York, New York – a queima de fogos da Macy’s é provavelmente o show mais cosmopolita de 4 de Julho.  É o lugar onde pessoas de todo mundo se encontram e celebram juntas.  Mesmo quem não é americano se sente parte integrante da festa.  Os fogos podem ser vistos por toda Manhattan e Brooklin mas no site da loja você encontra os melhores locais.

Anywayyyyyyyy….eu espero que quem ler este post tenha a oportunidade de um dia passar o 4 de julho nos Estados Unidos e aproveitar muito.  Afinal, é uma festa que fala sobre liberdade, e nesse aspecto, todos devem comemorar.

 

 

 

Um jardim de animais- Green Animals Topiary Garden

Eu já falei de 2  Mansões de Newport em posts anteriores: The Breakers, Newport e Hammmersmith Farm, a casa de Jackie.  Hoje não vou falar de mansão, mas de um jardim muito lindo e divertido que fica em Portsmouth, do ladinho de Newport.  É o Green Animals Topiary Garden, ou o Jardim verde de topiárias.


Topiaria é a arte de podar plantas em formas ornamentais.  Nesse caso, as plantas tomaram forma de desenhos geométricos ou de figuras ornamentais como ursinhos, elefantes e cachorros.


Essa era uma propriedade rural de 7 acres, pertencente a Thomas E. Brayton.  O jardineiro Joseph Carreiro começou a criar as topiárias e mais tarde, seu filho George continuou.


Alice Brayton, filha de Thomas, deu esse nome ao jardim por causa das mais de 80 figuras.  Ao morrer, ela deixou  o Green Animals Topiary Garden para a Preservation Society of Newport County. Esse é o jardim de topiarias mais antigo dos Estados Unidos.

O precursor de Versailles

Em 1641, o parlamentar Nicolas Fouquet comprou a propriedade de Vaux-le-Vicomte onde se encontrava um pequeno castelo.  Contratou o arquiteto  Louis Le Vau, o pintor Charles Le Brun e o paisagista André Le Nôtre que transformaram a propriedade fazendo com que houvesse harmonia entre jardins, fachada e interior pela primeira vez.

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Vista aérea.

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Por sua fidelidade à Coroa, Fouquet se tornou em 1653 Superintendente de Finanças do jovem Rei Louis XIV mas o seu sucesso foi alvo de inveja por parte de Colbert que acusou o Superintendente de desvio de dinheiro.  O Rei acreditou na acusação mas não mandou prender Fouquet imediatamente.france-paris-day-trips-vaux-le-vicomte

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Na noite de 17 de agosto de 1661, Nicolas Fouquet deu uma grande festa para homenagear o Rei-sol e também para mostrar sua monumental propriedade.  A beleza e riqueza de Vaux-le-Vicomte impressionaram o Rei.  Obras de arte, Tapeçarias Gobelin pelas paredes, os jardins maravilhosamente desenhados, tudo na propriedade era grandioso e de um bom gosto jamais visto.  Louis não perdoou.   Aquilo pare ele foi a prova cabal da má conduta de Fouquet.

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Salle des Muses
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Busto de Louis XVI
interior
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Quarto de Nicolas Fouquet

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3 semanas após a grande festa em Vaux-le-Vicomte, Nicolas Fouquet foi preso a mando do Rei e teve sua propriedade e bens confiscados sendo que muitos deles foram levados para Versalhes para o qual,  Louis XIV contratou os mesmos Le Nôtre, Le Brun e Le Vau.

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Hoje, pode-se visitar o Castelo de Fouquet e entre maio e outubro, participar de uma ambientação noturna com 2.000 velas e fogos de artifício, que lembram aquela noite de 17 de agosto.  Pode-se pegar um tour que sai de Paris e voltar no mesmo dia.  O tour ainda inclui um jantar com 3 pratos. Um passeio imperdível.

 

 

Visitando Anne Frank

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263-267 Prinsengracht   Foto: annefrank.org

Casa de Anne Frank não é o passeio mais agradável em Amsterdam mas é um dos mais necessários. Quando eu lí o Diário de Anne Frank há muitos anos atrás, fiquei impressionada com a história da menina escondida por 2 anos num espaço diminuto, juntamente com a família e outras pessoas.  Essa era uma realidade distante de mim até que entrei na casa, que hoje é um museu.

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A estante que separava o escritório do esconderijo  Foto:annefrank.org
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Foto: annefrank.org

É uma visita à opressão e à luta pela sobrevivência.  Você fica imaginando como conseguiria viver daquela maneira por tanto tempo.  De um momento para o outro você sai das páginas do livro e passa para a realidade que se esconde por trás da estante: o quarto, o banheiro, a escada que dá para a janela por onde ela podia ver a castanheira e nesses poucos momentos, ter contato com a natureza lá fora.

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Foto: annefrank.org
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Foto: annefrank.org
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Foto: annefrank.org
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Escada que dava para o ático    Foto:annefrank.org
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A castanheira    Foto: annefrank.org

 

Após a liberação de Auschwitz, Otto Frank  volta à Amsterdam e descobre que foi o único sobrevivente do anexo.  Em meio à dor,  encontra o Diário da filha.  A primeira publicação saiu em 25 de junho de 1947 e até o momento já foi traduzido para 67 línguas e vendeu 30 milhões de cópias.

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Foto: annefrank.org
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Foto: annefrank.org

Por que eu me impressiono tanto com o pai de Anne Frank?  Porque ele transformou a dor da perda não em um hino de esperança para a humanidade.  Evidentemente que os horrores do nazismo estão lá.  Mas Otto fez muito mais do que mostrar isso:  transformou o Diário da filha em museu contra a intolerância.  É impossível sair de lá sem refletir que ainda existem milhares de anexos como aquele espalhados pelo mundo.

 

Quando Nelson Mandela saiu da prisão, disse que a história da menina judia oprimida em um cubículo tinha sido fonte de inspiração e esperança durante o cativeiro e eu acho que esse é o sentimento que temos ao sair do museu:  esperança de que a humanidade pode ser melhor.

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Foto: annefrank.org
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Foto:  annefrank.org
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Foto: annefrank.org

Otto Frank cuidou pessoalmente da museu e de sua mensagem para o mundo até a sua morte em 1980.

Olímpia

Em homenagem ao Fogo Olímpico aceso hoje, faço este post.

Na Grécia Antiga, as cidades Estado paravam a guerra de 4 em 4 anos e se reuniam em Olímpia para jogos esportivos.  Essa é a origem do Jogos Olímpicos que eram a princípio um evento religioso em honra a Zeus.

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Olímpia – vista aérea
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Stadium – Olímpia

 

Como se sabe, os Jogos Olímpicos perderam a força com a chegada dos Romanos e foram extintos.  Em 1894 o Barão Pierre de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional e em 1896 surgiram os Jogos Olímpicos da Era Moderna.  A tradição de acender a Chama Olímpica em frente ao Templo de Hera perdura até hoje.

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Templo de Hera

O Santuário  Arqueológico de Olímpia é considerado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade e lá se pode ter a real noção do aspecto religioso que os Jogos Olímpicos tinham. É bom ter um mapa das ruínas se não for com um guia.  Veja abaixo.  O mais importante são as ruínas do Templo de Zeus, onde se encontrava a Estátua de Zeus, uma das 7 maravilhas do Mundo Antigo.  Mas é claro que o Stadium é uma emoção especial.

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Edifícios
1: Propylon – 2: Pritaneu. – 3: Philippeion – 4: Templo de Hera – 5: Pelopion – 6: Ninfeu de Hérodes Ático – 7: Metroon – 8: Zanes – 9: Cripta – 10: Stadium – 11: Stoa Eco – 12: Edifício de Ptolomeu II e Arsínoe – 13: Stoa de Héstia – 14: Edifício helenístico – 15: Templo de Zeus – 16: Altar de Zeus – 17: Ex-voto dos Aqueus – 18: Ex-voto de Micitos – 19: Nice de Peônio – 20: Gymnasion – 21: Palaestra – 22: Theokoleon – 23: Heroon – 24: Atelier de Fídias e Basílica paleocristã – 25: Banhos de Kladeos – 26: Banhos gregas – 27 e 28: Hospedarias – 29: Leonidaion – 30: Banhos sul – 31: Bouleuterion – 32: Stoa sul – 33: Villa de Nero Tesouros I: Sicyon – II: Siracusa – III: Epidamno ? – IV: Bizâncio ? – V: Síbaris ? – VI: Cirene ? – VII: ? – VIII: Altar ? – IX: Selinunte – X: Metaponto – XI: Megara – XII: Gela

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Templo de Zeus
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Templo de Zeus 

 

O Museu Arqueológico mostra obras de Arte encontradas nas excavações arqueológicas como Hermes carregando o bebê Dionísio de Praxiteles e Nike de Paionios.

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Hermes de Praxiteles

 

A melhor maneira de se chegar a Olímpia é de carro ou de ônibus que têm saídas diárias de Atenas.  Mas uma boa opção é contratar um Tour de Atenas que já inclui o transporte e um guia local.  Eles sempre tem histórias interessantes que não estão nos livros.

 

Estudar em Biarritz

Hoje vou começar a falar de destinos para estudar.  Eu acho essa uma das melhores formas de se conhecer a cultura e pegar fluência na língua.

Quando você pensa em estudar Francês, sempre vem Paris como primeira opção e eu acho ótimo mesmo.  Já tive excelentes experiências estudando lá.  Mas se você  quer juntar : França, praia, surf ou golf, lugares badalados entre outras coisas, Biarritz é o lugar.

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No século XIX , Napoleão III começou a frequentar a cidade com sua esposa Eugénie.  Desde então, Biarritz se tornou conhecida pela quantidade de pessoas famosas que tomam conta da cidade nos mêses de verão.

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É também considerada a praia com as melhores ondas da Europa, e por isso, surfistas do mundo inteiro se encontram lá.

Espero que levem Biarritz em consideração quando forem escolher um lugar para passar umas semanas se divertindo e estudando francês.

Um tapete de Jacintos

Eu acho a Bélgica um país fascinante.  Já falei aqui do chocolate belga e de alguns pontos altos de Bruxelas.  Existem algumas coisas nesse país que são maravilhosas e pouco conhecidas.  Hoje vou falar de uma delas: Hallerbos.

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Esse é um bosque de jacintos selvagens a apenas 25 minutos de Bruxelas. Ao contrário dos campos de tulipas da Holanda ou da Lavanda na Provence, Hallerbos não tem nada feito pelas mãos humanas, está ali naturalmente.blueforest01

Os meses em que os jacintos florescem são abril e maio, e é incrível observar os tons de azul púrpura tomam conta do bosque conforme batem os raios de sol.

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A única maneira de se chegar ao bosque é de carro e uma coisa bem interessante de se fazer é sair cedo de Bruxelas em direção a Halle onde fica o bosque.  A visita vai demorar umas duas horas.  Na volta pode parar no lugar onde aconteceu a Batalha de Waterloo.

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Local da Batalha de Waterloo

Recorrer o campo de batalha é realmente emocionante.  Aproveite para visitar o Monumento aos mortos, a Église St-Joseph e a Fazenda Hougoumont.  Esta, uma verdadeira aula de história no local do acontecimento.

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Église St. Joseph

 

Pode parecer um pouco estranho mesclar num mesmo passeio, flores e guerra.  Mas  uma vez lá, você vai sentir que faz todo sentido.  Coisas da Bélgica.